O exercício físico no tratamento da depressão em idosos: revisão sistemática


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Introdução

A depressão é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, devido à sua alta morbidade e mortalidade1 . Nos EUA, atinge cerca de 9,5% dos adultos por ano. Sua incidência é estimada em aproximadamente 17% da população mundial2 . Algumas de suas principais características são perda de peso, sentimento de culpa, ideação suicida, hipocondria, queixa de dores e, eventualmente, psicose. Esses sintomas são mais acentuados em deprimidos idosos do que em deprimidos jovens e contribuem para declínio cognitivo3 e do condicionamento cardiorrespiratório4 nessa faixa etária. Apesar de haver disponibilidade de mais de oito classes de antidepressivos, com aproximadamente 22 substâncias ativas no mercado mundial para o tratamento farmacológico da depressão, somente 30 a 35% dos pacientes depressivos respondem ao tratamento com psicofármacos5 . Em trabalhos bem controlados e com delineamento duplo-cego, a resposta é definida como uma redução de 50% dos sintomas observados através de escalas de avaliação de depressão, enquanto a remissão é definida como uma melhora total6 . Para a eventual remissão, faz-se necessário, portanto, a utilização de outros métodos de tratamento associados ao medicamentoso. Em um artigo de revisão recente, Frazer et al.7 sugerem que, dentre outros métodos, a atividade física pode ser considerada eficaz no tratamento da depressão.

Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético maior do que o dos níveis de repouso. Já o exercício é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter a saúde/aptidão física8 . Tanto a atividade quanto o exercício podem propiciar benefícios agudos e crônicos. São eles: melhora no condicionamento físico; diminuição da perda de massa óssea e muscular; aumento da força, coordenação e equilíbrio; redução da incapacidade funcional, da intensidade dos pensamentos negativos e das doenças físicas; e promoção da melhoria do bemestar e do humor9 . Entretanto, os efeitos da prática de atividades físicas sobre a depressão ainda são contraditórios. Alguns estudos associam modificações nos quadros de depressão como resultantes da prática de atividades10-12, enquanto outros trabalhos1,13 relacionam a prática mais freqüente de atividades à própria melhora na gravidade do transtorno depressivo. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo:

(I) revisar, na literatura com indivíduos idosos, o possível efeito protetor do exercício físico sobre a incidência de depressão; e

(II) a eficácia do exercício físico como intervenção no tratamento da depressão

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